Desafios da participação das mulheres como cabeças de lista dos partidos políticos nas eleições.



Campanha sobre os Desafios da Participação das Mulheres como Cabeças de Lista dos Partidos Políticos nas Eleições.


Desafios da participação das mulheres como cabeças de lista dos partidos políticos nas eleições.
Segundo a Academia Política da Mulher (APM), Moçambique tem registado progressos em termos de participação das mulheres nos órgãos eleitos e nos cargos governamentais cujo destaque vai para cargos de nomeação directa pelo Presidente da República.
Apesar deste pequeno avanço e da existência de leis muito boas à favor da mulher, tais como a Carta Africana e a Resolução 1325, ainda existe muita disparidade em relação à participação da mulher nos processos eleitorais, mais concretamente como representantes dos partidos políticos.
Dados extraídos das Eleições Autárquicas de 2018 apontam que dentre os 30 cabeças de lista, apenas 5 eram mulheres, o que mostra uma clara e gritante desigualdade em relação à presença feminina e masculina aquando destes processos.
Dito isto, levantam-se várias possíveis razões que justifiquem o fenómeno, dentre as quais: o machismo e misoginia e a falta de informação.
Num país como o nosso, onde a política, infelizmente, ainda é vista como uma esfera de domínio exclusivamente masculino, falar e participar dela ainda constitui um desafio muito grande para as mulheres.
Junta-se à isto o facto de existir assimetria de informação em relação ao processo eleitoral, que ocorre quando apenas um certo grupo de pessoas tem acesso à informação e o restante não.


 

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