Redes sociais e discursos de ódio
Campanha sobre Violência contra as Mulheres no Período Eleitoral
Redes sociais e discursos de ódio
Dados da organização não governamental SaferNet, que faz a recolha de denúncias de violações aos Direitos Humanos na internet, indicam que os crimes de ódio e intolerância aumentam em anos eleitorais e os grupos minoritários como mulheres, pessoas negras e população LGBTQIA+ estão entre os mais vulneráveis à este tipo de violência. Só em 2018, os ataques misóginos representaram um aumento de 1639,50% nas denúncias recebidas em relação ao ano de 2017.
Geralmente as pessoas aproveitam-se do anonimato conferido pelos perfis das redes sociais para disseminar discursos de ódio pelas mulheres, principalmente em períodos eleitorais. Estes ataques podem manifestar-se sob a forma de insultos, difamação e até ameaças.
Tais tipos de comportamento covarde, violento e nocivo muitas vezes levam à inibição da participação activa das mulheres na política e levem às candidatas nas corridas eleitorais a desistirem de uma nova candidatura, razão pela qual, estas condutas devem ser arduamente combatidas.
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